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quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Modelo de Plano de Adequação Curricular
Este modelo de Plano de Adequação Curricular é fictício. Os dados e nomes citados foram inventados para exemplificar como podemos pensar e criar estratégias de Flexibilização Curricular. No caso esse modelo foi pensado por um Professor de Geografia, sendo assim os conteúdos e atividades propostas contemplam esta área de conhecimento.
O importante é tomarmos como base este exemplo para a construção de outros modelos que contemplem cada área de conhecimento dentro de cada realidade vivenciada por cada um de nós Professores nas diferentes escolas do Brasil.
No chamado Bloco 1, temos os dados da escola e pessoais do aluno, no caso inventado, mas em uma situação real, esses dados têm de estar atualizados, pois o Plano de Adequação Curricular é pensado e montado individualmente, ou seja, para cada caso de Necessidade Educacional Especial.
É importante conhecermos os locais pelos quais este aluno passou, pois dependendo do caso é interessante o intercâmbio de informações, inclusive no caso das diferentes deficiências conhecermos os demais profissionais que trabalham com esse aluno.
DOCUMENTO INDIVIDUAL DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR
- ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO -
BLOCO 1
ESCOLA: Escola Estadual Hermano Barduzzi
ENDEREÇO: Avenida São Paulo nº 200NÍVEL DE ENSINO:
Ensino Fundamental e Médio
MOTIVO DA AVALIAÇÃO: Acompanhamento de Processo de
Inclusão Escolar 1-
DADOS
PESSOAIS E FAMILIARES DO ALUNO
NOME COMPLETO: Emiliano Smianovith
DATA DE NASCIMENTO: 10/04/1999
ENDEREÇO: Rua Godofredo Leão nº 100
FILIAÇÃO: Emiliana Smianovith, 54 anos, vendedora,
ensino fundamental completo.
Eustáquio Smianovith, 60
anos, coletor, ensino fundamental incompleto.
NÚMERO DE IRMÃOS: 02
Godofredo Smianovith (03 anos)
Aristela Smianovith (18 anos)
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2. HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO
No espaço abaixo é necessário um pequeno, mas pormenorizado relato das habilidades funcionais do aluno, dentro da área cognitiva. É através destas informações que podemos deixar claro para qualquer outro profissional as potencialidades do aluno, ou seja, o que ele consegue realizar sozinho e em quais habilidades necessita de uma intervenção mediadora e qual a intensidade dessa mediação. Esse tipo de relatório é imprescindível para o aluno com alguma limitação sensorial, física, cognitiva e transtorno do desenvolvimento. Eu particularmente costumo utilizar este tipo de relato, para qualquer aluno, independente ou não de qualquer deficiência.
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3.
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS –
DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
ASPECTOS
PSICOPEDAGÓGICOS
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No quadro abaixo especificamos as potencialidades e o canal de aprendizagem do aluno. É muito importante pontuar, qual o desenvolvimento e o tipo de linguagem utilizada pelo aluno. Como é realizada a comunicação ( recepção e expressão), lembrando sempre que há casos em que a linguagem oral do aluno é comprometida, contudo, utiliza muito bem outros tipos de comunicação, como figuras, sinais, etc. Portanto existe uma linguagem estabelecida.
Outro ponto importante do quadro abaixo, é a sinalização do que o aluno "gosta"de fazer, o que faz com prazer, pois essa informação é muito valiosa na reabilitação e aprendizagem.
- ESTILO DE APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO PARA
APRENDER
Neste espaço entramos na área curricular de cada componente pedagógico. Independente do lugar onde trabalhamos, temos Orientações, Parâmetros, projetos a serem desenvolvidos pela equipe docente. Todo este fazer pedagógico gera o que costumamos chamar de Conteúdos a serem trabalhados nas diferentes áreas curriculares: Português, Matemática, História, Geografia, etc. Pois bem, no espaço identificado como Referente Curricular está descrito quais são as orientações, objetivos e metas que cada componente curricular precisa atingir com seus alunos num determinado espaço de tempo ( Metas do Planejamento). Em seguida temos o espaço destinado a caracterização do conteúdo, ou seja o que vou trabalhar com os alunos de determinado ano e dentro de qual espaço de tempo ( bimestre, trimestre, semestre). E por último qual será o foco avaliativo deste conteúdo para o meu aluno com necessidades educacionais especiais, dentro deste planejamento que construí para o grupo regular de ensino. Como procederei para poder avaliar este aluno, dentro de suas potencialidades.
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BLOCO 2
REFERENTE CURRICULAR E FOCO AVALIATIVO POR DISCIPLINA
ÁREA: GEOGRAFIA
Referente Curricular
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Conteúdo Específico
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Foco Avaliativo (que seja capaz de...)
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- Saber utilizar a observação e a descrição
na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo mediante ilustrações e
linguagem oral;
. Reconhecer, no seu cotidiano, os
referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de modo que se
desloque com autonomia e represente os lugares onde vivem e se relacionam;
.
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o
meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se
devem ter na preservação e na conservação da natureza.
.
Criar uma linguagem comunicativa, apropriando-se de elementos da
linguagem gráfica utilizada nas representações cartográficas;
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1º Bimestre
Elementos
naturais e culturais em uma paisagem
Relação
cidade – campo
Rotação
e Translação
Zonas
de Iluminação
Orientação
espacial através de mapas
Projeções
cartográficas
Coordenadas
Fusos
Horários
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Diferenciar elementos da cidade e do campo
Diferenciar alimentos
Ampliar a funcionalidade manual
Utilizar de maneira adequada instrumentos de iluminação
Representar espaços em desenhos direcionados de maneira
autônoma e significativa
Localizar-se temporalmente e interagir de maneira adequada
com a rotina escolar
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As Modalidades de Apoio são aquelas que o Professor da Sala Regular vai sinalizar quais e de que tipos de ajuda necessita, na implementação de seu trabalho com este aluno. A sigla SAPE utilizada é a abreviação de Sala de Apoio Pedagógico Especializado, que pode ser diferenciada a nomenclatura dependendo da região. Aqui em SP, chamamos de SAAI (Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão).
MODALIDADES DE APOIO
- Continuidade no acompanhamento direto e indireto
do docente se possível com auxiliar.
- Continuidade no acompanhamento pedagógico
especializado.
- Ampliação do contato com os SAPE.
- Continuidade do acompanhamento junto aos pais.
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Os critérios de Avaliação podem e devem ser discutidos no grupo docente. Uma vez que este aluno é da Escola, todos os Professores deverão pautar seus instrumentos avaliativos dentro de indicadores distintos e regulares para todas as áreas. Um ótimo material que pode fornecer subsídios teóricos de ótima qualidade é o material publicado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo conhecido como RAADI ( Referencial sobre Avaliação e Aprendizagem do Aluno com Deficiência Intelectual).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Relatório
mensal englobando: - Objetivos alcançados, relações sociais estabelecidas, ampliação
da comunicação verbal.
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Nesta última parte foi pensado num relato individualizado do Professor ou Professores do aluno(a), colocando os pontos relevantes do trabalho pedagógico, dentro da proposta de Adequação Curricular. É importante que todos os relatos sejam discutidos e compartilhados com toda a equipe pedagógica e gestora da Escola. A figura do Professor de Atendimento Educacional Especializado é indispensável para o desenvolvimento deste tipo de trabalho educacional.
RELATÓRIO
ANUAL DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
- GEOGRAFIA -
2010
Prof.
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ALUNO:
Emiliano Smianovith
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Coordenação: Direção: Professor Especialista:
domingo, 27 de maio de 2012
Percepção Visual e Linguagem
A percepção visual também é muito bem trabalhada em nossa " Caixa Sensorial Surpresa". Os cartões sugeridos contêm as figuras de formas geométricas planas, com uma elevação mínima, para que o aluno possa sentir as diferenças táteis. Depois de tirá-las da caixa, nomeá-las sob mediação, sugerimos que façam pares, numa atividade de correspondência biunívoca das formas. Atentem que iniciamos o trabalho com apenas um critério de pareação, no caso as formas geométricas. Com o tempo podemos envolver mais critérios como cor, tamanho e espessura.
Linguagem Receptiva e Expressiva
Nestes cartões pensamos em trabalhar as habilidades cognitivas de memória auditiva e visual em consonância com o aprimoramento da linguagem falada. O aluno retira os cartões e " fala" o que entende de sua mensagem. Depois de retirados todos, sob mediação, as crianças deverão reorganizar as figuras e pareá-las em sequências criadas por elas. Nesse momento estaremos trabalhando com a habilidade de classificar, presente no desempenho cognitivo, através do raciocínio lógico matemático.
Utilizamos essas fichas com alunos que já tem linguagem oral desenvolvida, contudo têm dificuldades de entendimento e elaboração de respostas contextualizadas. A caixa é uma caixa surpresa, portanto os alunos retiram o cartão de dentro da caixa sem saber qual cartão sairá.
Eles gostam bastante, a atividade torna-se lúdica e ao mesmo tempo didática e sensorial.
Eles gostam bastante, a atividade torna-se lúdica e ao mesmo tempo didática e sensorial.
Trabalhando habilidades das linguagens
Em meu trabalho na EMEF. Cândido Portinari, atendo alguns alunos com atraso de linguagem. Pensando em como poderíamos reorganizar tais capacidades, pensamos Eu ( PAAI) Professora de Apoio e Acompanhamento à Inclusão e Valéria ( AVE) Auxiliar de Vida Escolar, criamos o trabalho com materiais adaptados para esse fim. Além do trabalho direcionado para alunos autistas, deficiência intelectual e deficiência múltipla, esse material também tem mostrado grandes progressos nos alunos com distúrbios específicos de aprendizagem.
Dentro da caixa foram colocadas várias fichas em tamanho médio, todas encapadas de papel preto e ilustradas com desenhos ( Valéria é uma exímia desenhista), contendo mensagens pareadas com desenho e escrita. São perguntas, hábitos de AVD, orientações de espaço e tempo dentro da escola, objetivando uma familiarização com o ambiente escolar e a construção de rotinas escolares.
Dentro da caixa foram colocadas várias fichas em tamanho médio, todas encapadas de papel preto e ilustradas com desenhos ( Valéria é uma exímia desenhista), contendo mensagens pareadas com desenho e escrita. São perguntas, hábitos de AVD, orientações de espaço e tempo dentro da escola, objetivando uma familiarização com o ambiente escolar e a construção de rotinas escolares.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
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