Olá Amigos e Amigas!
Enfim iniciarei as postagens neste espaço no ano de 2014!
Peço desculpas pela demora, pois o dia a dia tem sido tumultuado de compromissos. Mas sempre volto, para dividir uma experiência!
Hoje irei falar sobre uma das funções do Professor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão, no serviço de Atendimento Educacional Especializado, que é a capacitação e troca de informações junto aos Colegas Professores da Sala Regular.
Confesso que é uma das funções mais desgastantes!
Por quê?
Bem, existem muitas dúvidas sobre o Processo de Inclusão de Alunos e Alunas com quadros de Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades. Essas dúvidas podem ser encaminhadas em três vertentes:
* Por quê Incluir?
* Para quê Incluir?
* Como Incluir?
A primeira questão ainda se sustenta no fato do questionamento do Direito da Inclusão. Muitos Professores, desconhecem o caminhar Histórico do processo de luta e conquista das Leis Inclusivas, fortalecendo-se do antigo discurso do " Eu não estou preparado para isso", como se Alguém fosse preparado para alguma situação até ter de vivenciá-la.
A segunda questão está alicerçada no velho fantasma social do Preconceito. Já presenciei e ouvi várias manifestações preconceituosas sutis como: " Eles não seriam melhor atendidos se estivessem Todos juntos, num mesmo lugar?"; " Mas enquanto estou dando atenção para esse Aluno ou Aluna de Inclusão, estou excluindo os Outros x Alunos que tenho no agrupamento!"; " A Inclusão foi jogada pelo Governo sem antes serem pensadas nas estruturas das Escolas!". Já ouvi tantas manifestações preconceituosas veladas pelo discurso pedagógico da falta de preparo e infra estrutura, que poderia ficar horas descrevendo vários exemplos. O fato é que somos Profissionais e Profissionais têm que se capacitar a cada nova situação que surgir.
O que não ficou claro ainda para a Educação é que o termo Educação Inclusiva pode estar vinculado aos Alunos com limitações físicas, sensoriais, cognitivas e comportamentais, mas o ato de Incluir através da Educação é para Todos!
A terceira questão é Aquela com a qual me debruço com mais afinco, pois considero a mais ligada com a Práxis Pedagógica. O que fazer em termos pedagógicos com Alunos e Alunas que apresentam Necessidades Educacionais Especiais ligadas a Deficiência, tem sido o meu Objeto de Pesquisa e de Trabalho, durante esses últimos quinze anos de atuação nas Escolas , dos vinte e oito anos que tenho de Profissão na área da Pedagogia.
Mas como já sabemos o conhecimento e a pesquisa de nada valem se não são socializados e revertidos em prática. E para que isso aconteça nas Escolas Regulares, precisamos da amiga "Vontade Política", de realizar.
Num ambiente tão instável como a Escola, sujeito a tantos fatores externos e internos desequilibrantes, a função de "capacitar", "socializar", "estimular" os Colegas Professores frente aos desafios da revisitação da Prática Educativa, muitas vezes convergem em situações conflitantes.
O vídeo abaixo é singelo e pode servir para iniciarmos o diálogo com nossos Colegas Professores das Salas Regulares, sobre questões importantes acerca da Educação Inclusiva como: Plano Educacional Individualizado, Flexibilização Curricular, Material Adaptado, Avaliação na Concepção Inclusiva, etc.
Nesse mês iniciarei meus Encontros de Formação com vários Colegas que atuam nas Salas Regulares com Alunos que atendo na Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI), no Atendimento Educacional Especializado (AEE), com esse vídeo.
Espero que ao assistí-lo também possam pensar em novas Ações Pedagógicas dentro dos diferentes espaços pedagógicos em que atuam! Abraços!
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