segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD

MÓDULO I - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professora: Ana Cláudia Pavão Siluk
Carga horária: 10 horas


UNIDADE A - CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS

A educação a distância – EAD - ganhou novo espaço de discussão com
a utilização das tecnologias na educação. A união dessas áreas reformulou o
conceito, o objetivo e as características dessa modalidade de ensino. O
conceito de mais utilizado de EAD define:
A Educação a Distância (EAD) é a modalidade educacional na
qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino
e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias
de informação e comunicação, envolvendo estudantes e
professores no desenvolvimento de atividades educativas em
lugares ou tempos diversos. Essa definição está presente no
Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98),
que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB). (UAB, 2008)
Enquanto modalidade de ensino está sendo realizada há mais de meio
século, fazendo uso de diferentes tecnologias, desde o material impresso, do
rádio, da televisão até chegar aos computadores. A EAD teve um novo impulso
através do desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos.
A evolução tecnológica desempenha papel relevante no processo de
disseminação e utilização da educação a distância. Hoje em dia, ela já é tida
como uma modalidade regular de ensino e não mais como uma alternativa,
sendo que todas as formas de EAD dependem de algum tipo de tecnologia,
das mais antigas às modernas.

VOCÊ SABIA?


Para que as instituições de ensino superior possam oferecer Cursos de
Graduação e Pós-Graduação a Distância, é necessário primeiro passar por
uma Banca de Credenciamento, na qual os projetos dos cursos são
apresentados. Posteriormente, as instituições são visitadas pelos avaliadores
para que sejam verificadas as reais condições de oferta dos cursos.
A EAD permite a inovação dos procedimentos de aprendizagem, o
desenvolvimento de uma educação extra-escolar que se utiliza dos diversos
meios eletrônicos de comunicação, possibilitando o acesso de novos públicos
em locais distantes e dispersos geograficamente. No Brasil, observa-se o uso
de diversas mídias, desde livros impressos até televisão, vídeo, computador e
internet.

SAIBA MAIS


No Brasil, existe uma legislação específica sobre EAD. Do mesmo modo, o
Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância,
estabelece critérios e indicadores de avaliação para Cursos de Graduação e
Pós-Graduação a Distância. Maiores Informações em: www.mec.gov.br/seed.
Veja também nos Referenciais de qualidade para educação superior a
distância, disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf
É necessário que os educadores não carreguem mais consigo a falsa
ilusão descrita por Haeberle (1997, p.363):
As primeiras transmissões de um sinal televisivo via satélite,
capaz de chegar a qualquer lugar do planeta, fizeram florescer
grandes ilusões nos educadores. Eram os anos 60. A
possibilidade de multiplicar a imagem e a voz do professor e de
chegar aos lugares mais distantes fizeram pensar que o
problema da marginalização educacional de boa parte do
mundo estava resolvido.
Analisando o percurso histórico nessa área, é possível dizer que não é a
tecnologia que permite o sucesso da educação a distância. Os professores
precisam saber educar à distância, pois é muito diferente do que ensinar
presencialmente. Há a necessidade de diferentes habilidades de apresentação
da informação, de planejamento, de desenvolvimento e de avaliação de
estratégias de ensino quando professores e alunos estão distantes fisicamente,
além de ser necessário dominar o meio de transmissão da informação adotado.
Aretio (1994), ao considerar o ensino a distância como uma nova possibilidade
pedagógica, apresenta seus benefícios com os seguintes tópicos:

  • Abertura – Elimina ou reduz as barreiras de acesso aos cursos ou ao

nível de estudo. Há uma diversidade e significativo aumento da oferta de
cursos, proporcionando inclusive formação adequada às pessoas que
não freqüentaram a escola tradicional.

  •  Flexibilidade – Ausência de rigidez quanto a tempo, lugar e ritmo das

aulas. Permite combinar estudo e trabalho, podendo o aluno permanecer
no ambiente profissional, cultural ou familiar, proporcionando uma
formação fora do contexto da sala de aula.

  •  Eficácia – O aluno passa a ser o centro do processo de ensino e

aprendizagem e sujeito ativo de sua formação teórico-prática. A
comunicação bidirecional entre professor-aluno, aluno-aluno, alunocomunidade
e professor-comunidade garante uma prática docente e
uma aprendizagem dinâmica e inovadora.

  •  Formação permanente e pessoal – A capacitação para o trabalho e para

a superação do nível cultural de cada aluno responde às demandas e às
aspirações de diversos grupos, através de atividades formativas ou não.
Permite ao aluno desenvolver a iniciativa, atitudes, interesses, valores e
hábitos educativos.
Chute, apud Schaff (1997), complementa as vantagens da educação a
distância via Internet em três amplas categorias:

  •  alta relação de custo-benefício, pois é possível ensinar um maior

número de pessoas e com maior freqüência, reduz custos de
deslocamento de pessoal, sendo que novos alunos podem ser incluídos
no sistema sem custo adicional;

  •  grande impacto, uma vez que o conhecimento pode ser comunicado e

atualizado em tempo real, exercícios podem ser recebidos pelo aluno no
seu computador, em casa ou no trabalho, e vários locais podem ser
integrados, sendo a aprendizagem em grupo realizada ao vivo e
mediante programas interativos;

  • o aluno possui um maior número de opções para atingir os objetivos de

aprendizagem, especialistas remotos estão prontamente acessíveis, ao
vivo ou via programas pré-gravados, e as oportunidades de interação
professor-aluno são multiplicadas.
A educação a distância requer que as instituições alterem
significativamente sua rotina de trabalho, sobretudo no que diz respeito a
políticas e procedimentos de inscrição em disciplinas, horário das aulas,
avaliação, formatura e presença nas atividades de ensino.
A educação a distância tem características próprias, que impõem a
necessidade de novas aprendizagens por parte de quem a planeja, desenvolve
e avalia, implicando, inclusive, a necessidade de que seja construída uma nova
maneira de compreender o processo de ensino e aprendizagem.
Desse modo, Aretio (1994) aponta características singulares da
educação a distância, das quais se destacam aqui as que são condizentes ao
uso da Internet como meio de educação à distância:

  • Separação professor-aluno – O educador, apesar de não estar presente,

auxilia o conhecimento do aluno, provocando sua aprendizagem através
da elaboração da atividade e dos recursos tecnológicos que utiliza. Em
alguns cursos de educação a distância, são previstos momentos
presenciais do aluno com a finalidade de ele ter um contato direto com o
professor ou para alguma avaliação. O professor-mediador deverá ter
um acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno para
superar a distância/separação, proporcionando ao aluno a certeza de
não estar sozinho.

  •  Utilização de Meios Técnicos - Não existem mais fronteiras nem

distâncias para acesso à informação através dos recursos de
comunicação, os quais têm possibilitado o grande avanço da EaD e se
mostrado como possibilitadores da igualdade de oportunidades de
acesso ao conhecimento e da democratização das possibilidades da
educação.

  •  Aprendizagem Independente e Flexível - A educação à distância,

através de um cauteloso planejamento, possibilita um trabalho
independente e a individualização da aprendizagem, devido à
flexibilidade própria desse processo. Através disso, o professor,
enquanto mediador, não apenas transmite conhecimentos ao aluno, mas
torna o aluno capaz de aprender a aprender e aprender a fazer, de
forma flexível, respeitando sua autonomia e seu ritmo de aprendizagem,
tornando-o consciente de sua autoformação.

  • Comunicação Bidirecional – O ensino e aprendizagem, como processo

de comunicação, é bidirecional, com o conseqüente feedback entre
docente e discente. O aluno deixa de ser um receptor de mensagens
enviadas por um centro docente e passa a interagir com o professor,
com outros colegas e com outras comunidades, enriquecendo sua
aprendizagem.

  •  Enfoque Tecnológico – Na educação a distância, não pode haver

improvisações no planejamento e execução dos programas. Um
planejamento sistemático instrucional e pedagógico é imprescindível,
pois a correção dos problemas que possam surgir não pode ser feita de
imediato.

  •  Comunicação Massiva – Os modernos meios de comunicação e

interação tornaram inesgotáveis as possibilidades de recepção e
aproveitamento da informação difundida, por um grande número de
pessoas dispersas geograficamente. A mensagem pode ser transmitida
para muitas pessoas, com um custo baixo em relação ao ensino
presencial, pelas limitações espaço-tempo-presença do professor. O fato
de atingir várias pessoas não descarta, mas enfatiza uma aprendizagem
mais individual, seguindo exigências e necessidades do aluno. A
possibilidade da EaD, através da comunicação massiva, pode ser
também direcionada a minorias, inclusive a um só aluno.
As características da EaD apontadas por Aretio levam a pensar que os
ambientes nos quais se dará a aprendizagem do aluno e onde o professor irá
exercer sua prática não são os mesmos em que o professor costuma atuar. É
um ambiente novo, virtual, no qual a aprendizagem deve ocorrer privilegiando
aspectos de cooperação, colaboração, comunicação e interação.
A aprendizagem cooperativa pressupõe que as pessoas aprendem na
interação com os outros, na partilha de suas dúvidas, experiências e
conhecimentos. Aprender com os outros, reformulando o conhecimento a partir
da crítica do outro, é importante para o fortalecimento das habilidades de
comunicação e raciocínio.
A.1 - Estratégias pedagógicas: a didática da educação a distância
A modalidade de educação a distância- EAD, vem enfrentando dia-a-dia
as mudanças impostas pela evolução tecnológica, sobretudo pelas TICs-
Tecnologias da Informação e Comunicação. Essas mudanças afetam
diretamente o modo como os professores atuam e os alunos aprendem e
tratam o conhecimento, pressupondo estratégias pedagógicas adequadas às
diferentes tecnologias utilizadas. Isso significa dispor de diversas metodologias
didáticas para a atuação em educação a distância, pois os modelos utilizados
com sucesso na educação presencial não podem ser reproduzidos na EAD,
esperando que tenham o mesmo efeito. O desafio para os professores está em
encontrar estratégias pedagógicas que definam ou auxiliem a didática EAD.
Peters (2003) ao discorrer acerca de uma didática do ensino a distância,
expõe que muitos modelos pedagógicos têm sido apresentados por instituições
e profissionais que trabalham com educação a distância. No entanto, ressalva
que esse processo deve estar em construção, pois ainda está sendo testado e
avaliado em cursos já implementados. O autor chama à atenção, ao fato de
quem se propuser a desenvolver uma didática para o ensino a distância, terá
que ter como base a tradição do ensino acadêmico, a didática do ensino
superior, a didática da educação de jovens e adultos, a tecnologia educacional,
as TICs, os resultados convincentes da pesquisa do ensino a distância e a
própria didática, enquanto disciplina (PETERS, 2001). Isso daria suporte para o
desenvolvimento de uma didática integrada para o ensino a distância.
A exposição feita por Peters (2003), poderá se constituir como uma
assertiva verdadeira, uma vez a didática do ensino a distância, na atualidade,
utilizando as TICs, como recursos didáticos, está ainda em processo de
desenvolvimento. No entanto, têm se observado inúmeras iniciativas de
conceituar e elencar elementos que definam quais e como devem ser as
estratégias que definem a didática da EAD. Nesse sentido, encontram-se
contribuições de autores como: PETERS (2001, 2003), SOUZA (2005),
PALLOFF e PRATT (2004) e OLIVEIRA et al. (2004).
Peters (2003) ao pensar em um modelo de didática para a EAD, coloca
que os espaços virtuais de aprendizagem teriam que apresentar três
qualidades: não serem limitados pelo tempo, pelo espaço e pela realidade. O
autor escreve que por muitos anos, ¨ensinar e estudar foram atos que sempre
ocorreram em proximidade física. Isto se fixou firmemente na consciência das
pessoas¨. Essa é uma das razões pelas quais existem resistências à EAD. O
fato de se considerar a distância em relação aos estudantes uma dificuldade e,
a proximidade física desejável e necessária, fez com que, desde as primeiras
tentativas de estabelecer princípios didáticos específicos para o ensino a
distância, fossem propostos meios e caminhos para superar, reduzir, amenizar
ou até mesmo anular a distância física (PETERS, 2001, p. 47).
Brande (1993 apud BOLZAN, 1998), escreve que a estratégia didática
do ensino a distância significa escolher os métodos e meios instrucionais
estruturados para produzir um aprendizado efetivo. Isto inclui o conteúdo do
curso e as decisões sobre o suporte ao aluno, acesso e escolha dos meios. O
modo como o professor, o tutor e o aluno se comunicam e interagem, vai
depender das estratégias didáticas de aprendizagem que são usadas.
Corroborando Brande, encontra-se o estudo de Souza (2005), sobre o
movimento didático em EAD, que aponta a presença de seis categorias
didáticas que podem definir as estratégias de atuação do professor. São elas:
1) Promoção da interação e da interatividade: organização de espaços e
situações que estimulem a comunicação e a intervenção dos alunos no
processo. 2) Atitudes mediadoras: Diálogo constante com os alunos,
apresentação de questões e atividades reflexivas, orientações e
reencaminhamento de dúvidas. 3) Incentivo à autonomia: Estímulo à maior
independência e participação ativa dos alunos. 4) Promoção da aprendizagem
significativa: Atividades e conteúdos contextualizados e organizados a partir
conhecimentos prévios. 5) Aprendizagem colaborativa e cooperativa:
Organização de situações e atividades que promovam a troca, parceria e
trabalho coletivo. 6) Avaliação processual e mediadora: Atividades avaliativas
ao longo do processo, retornos qualitativos, comentários constantes sobre as
atividades, proposição de atividades redimensionadoras da aprendizagem.
Para a autora, a forma de interpretar os aspectos didáticos entre os
professores é variável, pois está relacionada à área e ao espaço de atuação,
as suas expectativas e às intencionalidades pedagógicas, a sua formação e ao
tipo de relação instaurada com os alunos, às características da própria turma,
dentre vários outros aspectos. Analisando a colocação de Souza (2005),
observa-se que a própria autora, apesar de apresentar categorias que auxiliam
no estabelecimento de estratégias didáticas, tem o entendimento que em outro
contexto, com outros professores, poderão ser encontradas outras categorias.
Oliveira et al. (2004) realizaram uma pesquisa com os tutores de cursos
a distância, buscando elementos que dessem suporte à construção de
estratégias pedagógicas para o desenvolvimento de uma didática de EAD. Os
resultados encontrados indicaram que as estratégias deveriam: 1) dar ênfase
na autonomia do aluno, quanto à sua própria aprendizagem; 2) explorar todas
as possibilidades do material didático; 3) incentivar o domínio das ferramentas
de interação e das várias modalidades tecnológicas de informação e
comunicação; 4) conhecer os vários processos de interação e mediação; 5) ter
disponibilidade para a comunicação diferenciada no espaço e no tempo.
De posse desses estudos, é possível constatar alguns pontos comuns
entre eles, quando se trata de elementos que promovem estratégias didáticas
em EAD. São eles: distância física; suporte ao aluno, meios tecnológicos,
comunicação, aprendizagem autônoma, aprendizagem cooperativa, avaliação
formativa e processual, material didático. Assim, para cada elemento poderia
ser propostas atividades que resultariam em estratégias didáticas.
A distância professor/aluno, enquanto obstáculo para EAD, pode ser
superada pelo uso das TICs, como estratégia didática. As tecnologias têm
facilitado a comunicação síncrona por áudio e vídeo, fazendo que as distâncias
existentes pareçam menores, devido às interações propostas. Sobre isso,
estudos de Azevedo (2002) apresentam relatos de alunos que registram não
terem tido professor tão próximo e tão atento a cada um dos alunos, como no
curso a distância.
O suporte ao aluno por meio do sistema de tutoria é outro elemento que
se configura como estratégia pedagógica. Do mesmo modo que propor o
ensino focado no aluno promove a autonomia, exige processos de cooperação
entre os alunos. As atividades propostas devem conduzir à autoformação,
contando para isso, com os tutores e o professor, que estabelecem a
mediação. Ao mesmo tempo, também deve-se propiciar momentos de partilha,
de troca de experiências e de aprendizagem entre os alunos, para que na
partilha das informações construam conhecimentos coletivos.
Além das atividades que podem ser realizadas por meio das TICs, as
interações e mediações entre professor/alunos/tutor também podem ocorrer
nesse contexto. Palloff e Pratt (2004) propõem a realização de atividades
individuais, para o aluno interagir minimamente com outros; em pares, para
serem realizadas em duplas, utilizando, por exemplo, o e-mail; professor/aluno,
por meio do quadro de avisos ou da agenda da disciplina, onde o aluno acessa
o material; e em grupo, com o uso de videoconferências, fóruns, chats, etc.
Sobre a questão de uso das TICs para propor atividades, é importante
fazer um alerta, que a proposta de estudo deve estabelecer estratégias
didáticas que superem a própria ferramenta tecnológica, de forma que a
tecnologia não conduza o processo de ensino e aprendizagem. Assim, para
que os alunos sintam-se mais próximos dos professores ou que realizem
determinada atividade, a escolha da tecnologia, em termos de grau de
dificuldade de utilização, não deve ser maior que a própria realização da tarefa
ou o desejo de ter o professor à vista.
A avaliação formativa e processual, outro elemento citado, conduz a
uma possibilidade ilimitada de estratégias didáticas. Analisando as atividades
sugeridas ao longo do curso, pode-se interferir em todo o processo,
modificando, melhorando, quantas vezes forem necessário. A avaliação
formativa é adequada quando se quer melhorar a aprendizagem e acompanhar
e orientar os alunos em seu processo de formação.
O material didático, no que se refere à escolha da mídia e as múltiplas
possibilidades de utilização, permite o desenvolvimento de estratégias que
atendem aos demais elementos encontrados. Se o material didático não for
adequado ao público, ao curso e ao contexto, haverá uma dificuldade de
mediação, de comunicação, de aprendizagem, de cooperação e da própria
avaliação. Contudo, não significa que o material didático determina as
estratégias pedagógicas utilizadas, mas que exercem grande influência no
resultado da aprendizagem dos alunos.
Portanto, verifica-se que, de fato, não existe um modelo único de
didática do ensino a distância. As infinitas possibilidades de comunicação,
interação, mídias e tecnologias existentes e em desenvolvimento, não
permitem que essa questão se configure cristalizada. As estratégias de ensino
a distância, que poderiam determinar um modelo de didática para a EAD, estão
em permanente estado de construção. Para que a EAD obtenha êxito nos
cursos oferecidos, seus gestores deverão permanecer em estado de alerta
para o uso das tecnologias, para a produção dos materiais didáticos, para os
sistemas de tutoria, etc, desenvolvendo modelos que possam ser adequados e
utilizados coletivamente.

UNIDADE B - APRENDIZAGEM AUTÔNOMA E OS DESAFIOS DAS TICS


O contexto contemporâneo demanda de novos ambientes e de práticas
pedagógicas inovadoras para atender a geração de alunos que aprende de
modo diferente e de maneira autônoma. Muitas teorias novas, direcionadas à
união entre aprendizagem e tecnologias, têm sido discutidas. A aprendizagem
centrada no aluno, utilizando as TICs no ensino presencial e a distância, tem
oportunizado a interação entre os atores do processo educativo, estendendo o
ambiente de sala de aula, e conseqüentemente levando os alunos ao
desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma.
O conceito de aprendizagem autônoma é caracterizado por Belloni
(2001) como o processo de ensino e aprendizagem centrada no aprendiz, cujas
experiências são aproveitadas como recurso, e no qual o professor deve
assumir-se como recurso do aprendiz, considerado como um ser autônomo,
gestor de seu processo de aprendizagem, capaz de autodirigir e auto-regular
este processo.
Se antes a aprendizagem era centrada no professor, pois ele
determinava o conteúdo, o estilo e o ambiente; a evolução tecnológica, as
mudanças sociais e a democratização da sociedade causaram impactos no
foco da aprendizagem. Atualmente, o foco está no aluno, no atendimento de
suas necessidades, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis. Isso faz
com que ocorra uma mudança de paradigma, que entende que nem tudo o que
o aluno necessita pode estar ou ser ensinado em uma sala de aula. Também, o
professor tem que estar atento, pois a tecnologia tem que servir, nesta
perspectiva, para mudar a prática pedagógica e não reproduzir conceitos já
ultrapassados.
Os espaços de atuação são múltiplos e variados, sobretudo se forem
consideradas as TICs disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem de
educação a distância. Professores e alunos terão que desvincular os conceitos
instituídos do “locus” de atuação da sala de aula presencial, com encontros
freqüentes e tempo determinado e, se ajustar às características do curso e do
currículo, entendendo que nessa modalidade, é possível integrar TICs de modo
a promover a aprendizagem.
Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são ricos em
oportunidades para o aluno construir conhecimentos, decorrentes da busca de
informações e da interação e comunicação com seus pares e professores.
Portanto, as estratégias pedagógicas devem prever atividades que exijam que
o aluno pense seu próprio pensamento, interaja com os demais, descubra e
compreenda novas formas de pensar, refletindo sobre sua formação. Isso não
significa aprender sozinho. Norte (2005) diz que estudar sozinho não é o
objetivo da aprendizagem autônoma, porque o aluno autônomo necessita de
uma predisposição de responsabilidade e, se não tiver, permanecerá
dependente.
Para o aluno de educação a distância, que aprende de maneira
autônoma com o uso de TICs, também são esperadas algumas características,
como saber utilizar e ter acesso à rede mundial de computadores, estar
disposto a compartilhar suas experiências educacionais, não sentir-se
prejudicado com a ausência de sinais auditivos ou visuais no processo de
comunicação, dedicar tempo aos estudos, e acreditar que a aprendizagem de
qualidade pode acontecer em qualquer lugar e momento (PALLOF e PRATT,
2004).
Assim sendo, verifica-se que na EAD os alunos podem ter mais iniciativa
para buscar o conhecimento, pois dispõem de uma gama maior e diversificada
de informações, enquanto os professores e tutores devem aprender a utilizar
os recursos tecnológicos para atender às necessidades de cada aluno, por
meio de espaços virtuais que permitem conviver e interagir socialmente.
Com o controle da sua aprendizagem, o aluno pode explorar o ambiente
seguindo a sua necessidade e intuição e não ser conduzido pela vontade ou
determinação do professor. O aluno poderá propor projetos, assuntos,
interesses que queira desenvolver, para a partir daí, os professores e os
colegas interagirem com ele.
Essa postura dialógica é fundamental em um ambiente de aprendizagem
a distância, pois essa dialogicidade pode se estabelecer entre alunos e
professores, pelo desenvolvimento de atividades individuais e coletivas,
utilizando as tecnologias de comunicação, que permitem a autoformação. O
professor, nesse contexto, desempenha uma prática docente de mediação, não
de instrução, acompanhando o processo de aprendizagem que é determinado
pelo aluno.
A aprendizagem autônoma leva os alunos à aprendizagem cooperativa,
em rede, por meio das tecnologias de informação e comunicação e não ao
isolamento dos alunos (NORTE, 2005). O ambiente decorrente dessa interação
é construído por fatores que interferem diretamente na aprendizagem do aluno,
como a forma de ensinar do professor, a forma de aprender do aluno, a
afetividade de ambos e o material utilizado. As TICs exercem fundamental
importância na mediação entre o conjunto de fatores apresentados e a
promoção da aprendizagem autônoma, pois oferecem uma gama de
possibilidades. Todavia, sua simples presença não garante que o professor
saberá integrá-las a uma metodologia centrada no aluno.
A busca de autonomia por professores e alunos conduz a uma posição
crítica em relação a si mesmo e ao sistema de ensino, explicitando a
necessidade de mudança da estrutura desse sistema (ALMEIDA, 2002), pois o
professor com suas crenças, sua metodologia, seu planejamento de objetivos e
conteúdos, tem papel fundamental e compartilha com os alunos a
responsabilidade do sucesso da aprendizagem. Esse pensamento convida o
professor a interagir, a provocar desafios aos alunos e, ao mesmo tempo, o
desafia a buscar, a chegar a conclusões, a alcançar objetivos e conquistas,
suas e de seus alunos.
Pallof e Pratt (2004) escrevem que uma aprendizagem verdadeiramente
focada no aluno e que promove a autonomia, está baseada na crença que os
professores não podem ensinar, mas facilitar a aquisição do conhecimento.
Assim, algumas características podem auxiliar os professores a obterem êxito
na sala de aula on-line, entre elas, flexibilidade, disposição para aprender com
os alunos e com os outros, disposição para ceder o controle aos alunos na
elaboração do curso e no processo de aprendizagem, disposição para
colaborar e para afastar-se do papel tradicional do professor.
Para o aluno de educação a distância, que aprende de maneira
autônoma com o uso de TICs, também são esperadas algumas características,
como saber utilizar e ter acesso à rede mundial de computadores, estar
disposto a compartilhar suas experiências educacionais, não sentir-se
prejudicado com a ausência de sinais auditivos ou visuais no processo de
comunicação, dedicar tempo aos estudos, e acreditar que a aprendizagem de
qualidade pode acontecer em qualquer lugar e momento (PALLOF e PRATT,
2004).
Interagir e comunicar por meio de tecnologias dá condições ao aluno de
ter o controle de sua aprendizagem. O conhecimento não lhe é passado como
um produto pronto. O aluno interage com o meio, com seus colegas, com o
professor, utilizando as mais variadas tecnologias (síncronas e assíncronas),
sendo que as possíveis interações são mediadas pelo professor, que interferirá
no processo. Para isso, o professor deverá conhecer seu aluno, saber como se
expressa, como escreve, estar atento aos seus movimentos, ao seu
aprendizado e conseqüente, crescimento.
O conceito de aprendizagem autônoma, assim como de aprendiz
autônomo, ainda é recente. O que já se estabelece no contexto educacional é
um possível consenso entre os pesquisadores de que o ensino deve ser focado
no aluno, para promover uma aprendizagem autônoma.
Portanto, os desafios das TICs na educação a distância, de maneira
bem-sucedida, é um processo de eleger as melhores práticas na sala de aula
tradicional/ presencial e levá-las para um ambiente inovador, seja presencial ou
a distância.
Finalizando, os professores e instituições que desejam trabalhar com
TICs e cursos a distância devem estar preparados para ofertar e criar
metodologias e estratégias que gerem processos de aprendizagem autônoma.
O desenvolvimento da autonomia na aprendizagem está em superar os
desafios impostos pela utilização das TICs. Acredita-se que o uso desses
recursos é um processo evolutivo, no qual ambos, tecnologia e educação,
comuniquem-se e interajam para que os conhecimentos individuais e coletivos
sirvam como impulso para a aprendizagem autônoma.

UNIDADE C - AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Nos cursos de educação a distância – EAD, muitas são as questões que
costumam gerar polêmicas. A avaliação dos alunos e do próprio curso vem
reforçar esse quadro. Assim, como no ensino presencial, as dúvidas sobre o
ato de avaliar persistem para os professores que estão habituados a considerar
como aprendizagem de seus alunos a capacidade por eles demonstrada de
reter as informações fornecidas. Na educação a distância, perde-se esse
referencial, pois a avaliação dos alunos está relacionada as suas participações
e contribuições nos fóruns, nos chats, nas listas, nas interações realizadas.
Percebe-se, então, que a avaliação na EAD deverá ser diferente da presencial.
O desafio surge justamente nesse ponto, em encontrar metodologias de
avaliação em EAD.
Outra questão que merece destaque, quando se trata de EAD e
avaliação é o plágio de trabalhos acadêmicos, senão na sua totalidade, em
partes. No blog, blosque.com, são indicados sete mitos que envolvem o plágio
na internet, dentre eles, cita-se: quando alguém plagia, é porque o trabalho é
bom; o conteúdo que está na Internet é livre para ser usado por qualquer um,
de qualquer forma; as pessoas plagiam porque não sabem que é errado, ou
porquê não sabem qual é o procedimento correto.
É importante que esses mitos sejam pensados como atitudes incorretas,
que são crimes. O aluno de EAD deve estar atento para realizar as citações
corretas quando fizer pesquisas na Internet, colocando a fonte de onde a idéia
ou trecho foram extraídos. Atualmente existem sistemas, softwares, que
realizam o rastreamento de trechos, indicando a página e data de postagem do
conteúdo. Assim, o aluno que comete plágio em seus trabalhos acadêmicos
tem sua avaliação prejudicada.
Uma das formas de evitar o plágio é o professor acompanhar seu
desempenho e ritmo no desenvolvimento das atividades. O estabelecimento de
critérios e indicadores para cada atividade realizada, auxilia a verificar se os
objetivos foram alcançados. Outra questão que merece destaque é a autoavaliação,
que faz com que o aluno reflita sobre seu processo de
desenvolvimento, tornando-o mais crítico e autônomo (BRASIL, 2003).
Dentre as tendências de avaliação em EAD, encontra-se a avaliação
formativa, que segundo Perrenoud (1999, apud OTSUKA e ROCHA, 2002) é a
avaliação que ocorre continuamente e que tem por objetivo melhorar a
aprendizagem e acompanhar e orientar os alunos em seu processo de
formação. Tendo o entendimento que a aprendizagem a distância deve ser
centrada no aluno e promover sua autonomia, a avaliação deve também seguir
essa lógica.
Nesse sentido, cada aluno tem que ser avaliado de acordo com sua
capacidade de desenvolvimento. A avaliação do desempenho dos alunos na
educação a distância, não poderá estar baseada em número de participações
ou em número de acesso ao conteúdo. Para verificar isso, a maioria dos
ambientes virtuais de aprendizagem tem ferramentas de auxílio, que emitem
relatórios com número de acesso, data, hora e tempo de permanência de cada
aluno. No entanto, deve ser verificado o processo pelo qual o aluno passou
para construir sua participação. O nível da contribuição, em termos de
profundidade de entendimento, é o que deve ser avaliado, pois isso pode se
constituir em sinônimo de aprendizagem.
Para que se possa verificar os níveis de contribuição, encontram-se em
autores contemporâneos, alguns estudos sobre o processo de construção do
conhecimento, que poderão auxiliar o professor no desenvolvimento de
metodologias de avaliação em EAD, buscando a forma mais adequada para
verificar os objetivos que pretende que os alunos atinjam. Entre ou autores,
destacam-se Jonassen (2000, apud MEDINA, 2004) e Palloff e Pratt (2003).
Sobre o Modelo de Pensamento Integrado, Jonassen (2000) propõe um
esquema de Pensamento Complexo que combina três habilidades:
Pensamento Básico, que se refere ao ato de adquirir ou lembrar de um
conhecimento anterior, dá a base para crítica e para a criatividade;
Pensamento Crítico, que se refere ao significado dado ao conhecimento
adquirido, com base na análise, avaliação e relação com outros
conhecimentos; e Pensamento Criativo, se refere a criação de um novo
conhecimento baseado nas habilidades desenvolvidas na etapa de
Pensamento crítico. Portanto, o pensamento criativo requer capacidade de
síntese, elaboração e imaginação para gerar novos conhecimentos. Pode-se
dizer que o aluno desenvolveu a capacidade de raciocínio crítico quando ele é
capaz de identificar os pontos principais de um problema, buscar relações de
causa e efeito, padrões e relações, desenvolver linhas de tempo, fazer
comparações e interligar idéias.
Newman et al (1996, apud MEDINA, 2004) apoiados nos estudos de
pensamento crítico, propõem um modelo para a análise de conteúdo baseado
em pares de indicadores positivos (+) e negativos (-). Os indicadores positivos
apontam manifestações de pensamento crítico, e os indicadores negativos,
manifestações de pensamento não crítico. Os indicadores são: relevância,
importância, novidade, conhecimento/experiência, ambigüidade, associação de
idéias/interpretação, justificativa, avaliação crítica, utilidade prática, e extensão
da compreensão.
Para utilizar esse modelo na avaliação da aprendizagem dos alunos em
educação a distância, o professor deverá verificar primeiro, qual nível de
pensamento o aluno se encontra, para após verificar a presença ou não de
indicadores de pensamento crítico. Para uma atividade, por exemplo, o
professor poderá eleger como importante, determinados indicadores e para
outras atividades, outros indicadores e, assim, avaliar a aprendizagem dos
alunos de maneira individual.
Palloff e Pratt (2003) propõem critérios de avaliação das participações
dos alunos em cursos a distância baseados na união ente o número de
participações com os níveis de pensamento expresso. Para tal, descrevem
cinco níveis para o pensamento crítico, que inicia no esclarecimento elementar,
com a apresentação do problema, passando pelo esclarecimento em
profundidade, inferência, julgamento, até chegar à estratégia, com uma
proposta de solução.
Além disso, Palloff e Pratt (2003) apresentam o processamento da
informação em dois níveis, o de superfície, onde o aluno repete a informação e
faz declarações sem justificá-las e o nível de profundidade, no qual o aluno traz
novas informações e é capaz de relacioná-las a outras.
As autoras classificam as habilidades, que podem servir como base para
avaliação da aprendizagem em quatro níveis: avaliação, onde o aluno
questiona suas idéias sobre um assunto; planejamento, onde o aluno
demonstra evidencias de organizar suas idéias para planejar o que tem que
fazer; regulação, demonstra evidências de implementação de estratégia e de
progresso; e de autoconsciência, onde o aluno reconhece ou constata seu
entendimento sobre o assunto tratado.
Observa-se que, com base nas teorias apresentadas, muitas são as
metodologias que podem ser desenvolvidas para avaliação em educação a
distância. O reconhecimento, pelos professores, da importância da avaliação
ser contínua e qualitativa, favorece as metodologias de avaliação.
Não se pode, em cursos a distância ou mesmo na educação presencial,
certificar determinados modelos de avaliação como sendo a forma mais
adequada para ser utilizada. Cada curso, situação, aluno ou contexto histórico
auxiliam o professor a determinar objetivos de conteúdos e critérios ou
indicadores para avaliá-los. A avaliação presencial, requerida legalmente em
cursos a distância no Brasil, também não pode se eximir dessas questões, sob
pena de não desenvolver as habilidades e competências esperadas pelos
alunos e pela sociedade.


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Fonte Imagem: usinadasideias.com

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