sábado, 2 de novembro de 2013

AVALIAÇÃO FUNCIONAL E A CONSTRUÇÃO DO PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO NAS SALAS REGULARES DENTRO DA CONCEPÇÃO EDUCACIONAL INCLUSIVA.

O QUE É AVALIAR FUNCIONALMENTE?

Avaliar pressupõe respeito. Em Educação o termo avaliação sempre suscitou muitos embates. Desde a década de oitenta até hoje, muitos foram os autores que se atentaram ao tema.
Podemos pensar que dentre muitas convicções acerca do ato de avaliar, uma que ficou marcante no campo da Pedagogia foi o compromisso com o avaliar, enquanto fio condutor de práticas pedagógicas, que pudessem  enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.

E na educação inclusiva ????

¢No capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 20/12/1996, “ Da Educação Especial”, no Art. 59, (...) “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
¢I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades...”

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- 2008/2011.


¢Pressupõe que a Escola esteja organizada e desenvolva Práticas Pedagógicas que atendam às diferenças.
¢A Educação Especial passa a fazer parte da Educação Regular, devendo estar inserida no Projeto Político Pedagógico da Escola.
¢O Currículo passa a ter uma caracterização flexível (compreensiva), no uso de auxílios pedagógicos ajustados às Necessidades Educacionais dos Alunos, ou seja, o foco pedagógico passa a ser no Aluno e não na Deficiência.

COMO AVALIAR FUNCIONALMENTE?


¢Pensando em situações pedagógicas, nas quais possamos identificar as potencialidades e dificuldades dos Alunos.
¢Elaborando materiais significativos para o Aluno(a).
¢Atividades que tenham comandas simples e claras.
¢Ressignificar o ato de avaliar, transformando as situações normalmente bidimensionais em tridimensionais.
Perceber o Aluno(a) como um ser único e inteiro.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL.


¢Ser individualizada.
¢Realizada em etapas.
¢Focar nas seguintes Habilidades Cognitivas:
¢Motricidade;
¢Percepção;
¢Linguagem;
¢Socialização;
¢Raciocínio Lógico;
¢Aprendizagem;
¢História vital ( Família);
¢Habilidades Adaptativas.

Exemplos de materiais utilizados:


¢Caixas sensoriais;
¢Jogos de encaixe;
¢Bandinha;
¢Massa de modelar;
¢Blocos lógicos;
¢Jogos de percurso;
¢Bambolês;
¢Bolas de diferentes tamanhos;
¢Tintas;
¢Diversos tipos de materiais sensoriais: brinquedos, sucata, areia, argila, filmes, músicas...

Exemplos de materiais sensoriais


¢Bola sensorial de grãos de soja.



Blocos de madeira


Pipa ( raciocínio lógico)






































PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO


¢Plano construído para cada Aluno(a) que apresentar alguma Necessidade Educacional Especial, acompanhado de quadro de limitação Cognitiva, Sensorial, Física, Múltipla e Transtornos do Desenvolvimento.
¢O Plano Educacional Individualizado(PEI) é um dos níveis de Adequação Curricular, chamado de Adequação Curricular Individual.
¢O PEI pretende ajustar o currículo norteando a organização do trabalho escolar atendendo às Necessidades Educacionais Especiais (NEE) de cada Aluno(a).


MODELO DE PLANO DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR INDIVIDUAL.


¢Dados Pessoais e Familiares do Aluno(a).
¢Histórico Escolar do Aluno(a).
¢Desenvolvimento do Aluno: Aspectos Pedagógicos.
¢Estilos de Aprendizagem: Motivação para Aprender.
¢Referente Curricular e Foco Avaliativo por área de conhecimento.
¢Modalidades de Apoio.
¢Critérios de Avaliação.
¢Relatório Anual de Acompanhamento Pedagógico.


BIBLIOGRAFIA :

¢Anotações de aula expositiva do Curso de Especialização em Deficiência Intelectual. UNESP. Professora Rosimar Bortolini Poker. 2010.
¢PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL: Avaliação e ação pedagógica na sala de recursos multifuncionais-Rosimar Bortolini Poker.
¢Anna Augusta Sampaio de Oliveira (colaboradora)
¢Sandra Eli Sartoreto de Oliveira Martins (colaboradora).
¢BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
¢LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
¢BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional
¢de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP,
¢2008.
¢BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº6.571, de 17 de Setembro de 2008.